segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Um Sentido da Vida




Estava lá, mas ninguém deve ter prestado atenção. Focaram suas preocupações apenas em descobrir sobre quem a história falava. Também deve ser culpa da forma que lhes fora propagandeado o texto. Os poucos que receberam a notificação e foram ler sem saber o que esperavam divulgaram aquilo da forma que quiseram, tornando a leitura dos novos em uma experiência viciada, da qual já sabiam o que estava por vir.

Apesar disso, aquela parte que não importou a ninguém se mostrou certa, descrevendo a reação dos leitores. A decepção causada gerou algumas reações silenciosas. Por exemplo: não lerão este aqui.

Tem um tempo, li o post novamente para ver quais mentiras eu tinha contado. Pensei em reescrever, pois existem muitos erros factuais e de português.

A versão publicada é um retalho de uma história cujo tamanho fugiu do controle. Muitas partes, que são apenas citações, eram apresentadas com um exemplo, como no caso da banda americana. Outras passagens que falariam mais sobre os comportamentos de cada um foram simplesmente omitidas. O peso da madrugada na qual escrevi aquilo e a pressa e pressão de um leitor me fez correr e cortar.

Pois bem, desisti da revisão. Afinal muitas outras coisas estavam certas, algumas sem querer. Os erros se concentram no supracitado comportamento (os cortes mudaram os personagens) e em uma opinião minha.

A narrativa original também tinha um parágrafo final que explicava explicitamente o título e dava mote a uma continuação, ou melhor, uma serialização de histórias. Como espero que tenham entendido o título, como parei de fazer textos para terem (ou serem) sequências, e como era idiota, também foi ceifado.

Por falar nisso, Ícaro, antes de ganhar esse nome, era pra ser a segunda parte de uma série de histórias sobre a dúvida, quanto o fato ali narrado ainda a parte principal da coisa e não apenas um enfeite. Esse não o foi o destino porque, escrevendo o texto, percebi que ele não fazia nenhum sentido.

A primeira parte tinha sido (não sei se vocês lembram) sobre a briga de duas amigas que não queriam o mesmo. Mas esse post ficou muito ruim e o removi.

Reiniciando: a maior distração for tentar decifrar o nome da personagem. Parte da culpa é minha, igualmente. Como foi feito de forma a confundir, achar que são algumas pessoas e, no final, concluir que não é ninguém, a charada ficou na mente de alguns.

Porque já devem saber sobre quem era, minha expectativa é que agora entendam a falta de importância dessa informação. Um, por exemplo, antes de saber, arriscou ao menos cinco pessoas, até começar a perguntar se certos nomes podiam ser considerados estranhos. Os diferentes nomes não mudaram sua percepção do texto.

E desta vez, enxergaram ou se distraíram nos enfeites?

5 comentários:

  1. A notificação de postagem eterniza o post.

    ResponderExcluir
  2. realmente 42!

    aliás pq apagou ícaro? foi o que fez esse blog renascer, ou melhor nascer!
    abraços

    ResponderExcluir
  3. Ele voltou, e espero que dessa vez para sempre!
    Toda a vez que Marcelo posta algo, o blog para. Se eu tinha alguma idéia ontem de escrever algo aqui, ele foi para o lixo somente para ler esse post. Espero que continue escrevendo (pelo menos uma vez por mês) esses seus textos pseudo-ficticiosos baseados em fatos meramente aleatórios.

    ResponderExcluir